Vomito esse poema
com convulsões de
estômago e alma,
bílis negra feita de
spleen.
Palavras malditas
correm nas minhas
entranhas,
refletem o que sou:
invertida e estranha.
“-Pequena estranha,
vomita tudo e não me
engana!
O Deus cruel, nessa máquina fria,
te fez invisível e minúscula,
só te aparecem os vômitos,
seus fluidos de monstro
profano,
que não chocam e não
amedrontam.
“-Pequena estranha, seu
hálito não me engana,
vomita esses versos na minha cama.”
vomita esses versos na minha cama.”