Já não preciso de nada além,
apenas das minhas longas raízes
que se estendem pela terra,
emaranhando-se em um velho tecido.
Meu teclado alagou-se de água escura,
não sei se vem dos céus
ou do útero da terra,
dos meus olhos pesados,
ou das minhas mãos que suam.
Talvez o mar tenha mandado um recado
que eu não vou receber.
Não terei que explicar
que suas belas sereias
Não passam de ilusão,
coleções quebradas,
poeira, areia e velhas maldições.
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